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O Long Covid representa um desafio significativo para a saúde pública, no entanto, tratamentos eficazes continuam elusivos devido à heterogeneidade da doença, dados clínicos limitados e metodologias inconsistentes. Uma análise anterior de dados clínicos e proteômicos de 1.028 indivíduos diagnosticados com Long Covid em três continentes (O Estudo LC-Optimize) sugere que certos medicamentos reposicionados podem oferecer potenciais benefícios terapêuticos.
O reposicionamento de medicamentos baseia-se no princípio de que muitos medicamentos interagem com múltiplos alvos moleculares e mecanismos de ação, potencialmente estendendo seus efeitos além de seu uso originalmente pretendido. Esse fenômeno surge da natureza complexa dos sistemas biológicos e das interações entre medicamentos e vários componentes celulares, que nosso pipeline de pesquisa foi projetado para identificar.
Uma vantagem chave dos medicamentos reposicionados é que eles já possuem perfis de segurança e toxicidade estabelecidos, são aprovados por autoridades regulatórias e podem, portanto, acelerar ensaios clínicos com dados e justificativas de apoio suficientes.
Este é um estudo de Fase III, duplo-cego, controlado por placebo, em plataforma multi-braço que irá inscrever participantes do Brasil, Canadá, Itália, Uganda, Zâmbia e Estados Unidos. A primeira fase do estudo inscreverá aproximadamente 348 participantes globalmente, todos os quais devem ter testado positivo para SARS-CoV-2 e estar experimentando sintomas de Long Covid por três meses ou mais. Uma segunda fase se seguirá, orientada pelos resultados da primeira fase e determinada por uma análise interina. Esta fase, que ocorrerá após uma alteração no protocolo, pode envolver a continuação do teste de um ou ambos os medicamentos reposicionados, tratamentos combinados com um medicamento reposicionado adicional ou a introdução de um medicamento reposicionado completamente novo.
1Locais de pesquisa
348Pacientes no mundo