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A tuberculose (TB) é a causa mais comum de morte em pessoas com HIV em todo o mundo. Entre os pacientes com HIV, a incidência de TB por ano é de cerca de 5-10%. As duas doenças são agora sempre tratadas simultaneamente em indivíduos coinfectados, pois há um benefício de sobrevivência ao iniciar a terapia antirretroviral (TAR) logo após o início do tratamento da TB. As diretrizes brasileiras atuais sugerem que para pacientes com um CD4 < 50, a TAR deve ser iniciada dentro de 2 semanas após o início do tratamento da TB; para pacientes com um CD4>50, a TAR deve ser iniciada dentro de 2 meses após o início do tratamento da TB. As diretrizes da OMS sugerem a iniciação da TAR dentro de 2 semanas do diagnóstico de TB, independentemente da contagem de CD4 (desde que não haja sinais de meningite tuberculosa), mas a maioria dos programas adia a TAR até 6-8 semanas em pacientes com CD4 >50 para reduzir o risco da síndrome inflamatória de reconstituição imune (SIRI).
A opção de terapia dupla para o HIV (ou seja, regimes completos para tratar o HIV compostos por apenas 2 medicamentos) está se tornando cada vez mais interessante e pode reduzir os custos para os pacientes, pagadores e programas, ao mesmo tempo que reduz a exposição cumulativa ao longo da vida à TAR (com o potencial resultado de redução do fardo de toxicidades cumulativas) e mantém uma alta eficácia antiviral. Com base nos ensaios clínicos GEMINI, TANGO e SALSA, um regime de 50mg de DTG combinado com 300mg de lamivudina (3TC) mostrou ser uma opção independente altamente eficaz para o tratamento do HIV-1 em indivíduos sem tratamento prévio com TAR ou virologicamente suprimidos até 48 semanas (SALSA) e 144 semanas (GEMINI e TANGO).
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