Pompage e Fotobiomodulação na Dor, Amplitude de Movimento e Qualidade de Vida em Pacientes com Dor no Pescoço
30 pacientes em todo o mundo
Disponível em Brazil
A dor crônica no pescoço é uma condição persistente que afeta a região da coluna vertebral, resultando em dor e mobilidade restrita. O manejo da dor no pescoço frequentemente envolve terapias manuais, abrangendo intervenções passivas e ativas, com o objetivo de aliviar a dor, melhorar a função, aprimorar a mobilidade, o controle motor e reduzir processos inflamatórios. Essa dor pode persistir por pelo menos três meses e é considerada inespecífica quando não está associada a nenhuma condição subjacente específica, como doença reumática inflamatória, osteoporose, câncer ou radiculopatia.
O uso de lasers e LEDs para fotobiomodulação (PBM) representa uma abordagem vantajosa para o tratamento da dor no pescoço, dada a eficácia terapêutica demonstrada na literatura. Além disso, esses recursos são não invasivos e fáceis de aplicar, tornando-os uma opção atraente tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar os efeitos do Pompage associado ou não com PBM, usando um conjunto de LEDs, na dor e na incapacidade no pescoço. Este estudo clínico controlado, randomizado e cego inclui participantes de ambos os sexos, com idades entre 18 e 55 anos, com dor crônica inespecífica no pescoço. Os participantes serão randomizados em dois grupos: (1) Grupo Pompage (n=28) focando apenas na terapia manual através da técnica de Pompage e (2) Grupo Pompage + PBM (n=28) envolvendo os mesmos procedimentos do primeiro grupo, seguidos por PBM com um conjunto de LEDs aplicado por 10 minutos na região do pescoço. O protocolo de tratamento consiste em 10 sessões, três vezes por semana, excluindo fins de semana. Para PBM, será utilizado um conjunto composto por 264 LEDs (8 mW; 4,89 J; 9,6 J/cm2; 16 mW/cm² por LED), com 132 LEDs vermelhos (660nm) e 132 infravermelhos (850nm). A dor e a incapacidade funcional serão avaliadas usando a escala visual analógica (VAS) e o Índice de Incapacidade de Dor no Pescoço antes e depois da intervenção. Os dados resultantes serão submetidos à análise estatística considerando α=0,05.