Oxitinina tópica para tratamento de hiperidrose: efeito local ou sistêmico?
17 pacientes em todo o mundo
Disponível em Brazil
Antecedentes: Os anticolinérgicos, tanto por via oral quanto tópica, têm mostrado melhorar a qualidade de vida e reduzir a transpiração em pacientes com hiperidrose, potencialmente evitando a necessidade de intervenções cirúrgicas. No entanto, ainda não está claro se a aplicação tópica exerce efeitos locais ou sistêmicos em pacientes com hiperidrose axilar. O objetivo principal deste estudo é avaliar o impacto do oxibutinina tópica na hiperidrose axilar.
Desenho do Estudo: Vinte pacientes (tamanho da amostra inicialmente planejado) diagnosticados com hiperidrose axilar serão randomizados em três grupos. O Grupo A receberá 2,5 mg de oxibutinina oral uma vez ao dia à noite nos primeiros sete dias, 2,5 mg duas vezes ao dia do 8º ao 21º dia e 5 mg duas vezes ao dia do 22º ao 35º dia. O Grupo B receberá um placebo tópico na forma de spray de oxibutinina, aplicando dois sprays em cada axila duas vezes ao dia por 35 dias. O Grupo C receberá um spray tópico de oxibutinina a 10%, também usado com dois sprays em cada axila duas vezes ao dia ao longo de 35 dias (produto em investigação). O desfecho de eficácia primária será a avaliação da eficácia do spray tópico de oxibutinina no tratamento da hiperidrose, avaliada pelo número de pacientes que apresentaram melhora na gravidade da condição até o dia 35, conforme medido pela Escala de Gravidade da Doença da Hiperidrose (HDSS). A segurança será avaliada por eventos adversos e eventos adversos graves durante o tratamento.
Resumo: O estudo TODAY gerará evidências de alta qualidade sobre os efeitos da oxibutinina tópica, avaliando se seu impacto é local ou sistêmico em pacientes com hiperidrose axilar.