Última atualização há 19 meses

Avaliação Clínica, Neuroimagem e Imunomarcadores no Estudo da Doença de Chagas (CLINICS)

500 pacientes em todo o mundo
O AVC é uma enorme preocupação internacional para a saúde pública, principalmente nos países em desenvolvimento, onde há recursos limitados disponíveis para prover o envelhecimento da população. Um dos principais contribuintes para a incidência de AVC é a doença de Chagas, altamente prevalente, uma infecção parasitária que afeta cerca de 18 milhões de indivíduos e uma das principais causas de insuficiência cardíaca na América Latina. A doença de Chagas transmite risco de derrame por meio de dois mecanismos estabelecidos: doença cardíaca estrutural e inflamação crônica. Embora a inflamação esteja associada a um risco aumentado de acidente vascular cerebral isquêmico e pior resultado, seu papel tem sido amplamente associado à aterogênese. A inflamação crônica pode resultar em disfunção endotelial e estimular o sistema hemostático, aumentando a produção sistêmica de fibrina e a ativação plaquetária. A atrofia cerebral também tem sido associada à inflamação crônica. Adultos, jovens e idosos, que desenvolvem cardiomiopatia secundária a partir de Chagas, apresentam, portanto, maior risco de cardioembolismo e neurodegeneração. Os pacientes com AVC geralmente sobrevivem, mas podem ter uma incapacidade significativa que afeta seu estado de saúde, produtividade e qualidade de vida. Esses fatores também afetam os cuidadores. Assim, as consequências sociais e econômicas do derrame são vastas. Durante o período de concessão do planejamento do R21, conseguimos estabelecer uma infraestrutura colaborativa entre os grupos de pesquisa no Brasil e nos Estados Unidos e coletar dados preliminares. Encontramos uma associação entre doença de Chagas e acidente vascular cerebral que foi independente de cardiomiopatia. O comprometimento cognitivo e a atrofia cerebral também foram associados à doença de Chagas, independentemente da cardiomiopatia. Os biomarcadores orosomucóide, neprilysin, interleucina-6 (IL-6) e matriz metaloproteinase-9 (MMP-9) foram identificados como alvos diagnósticos e terapêuticos na doença de Chagas. Como parte dessa fase, abordaremos três objetivos específicos: (1) estabelecer marcadores de ressonância magnética cerebral de risco de AVC em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (CM) chagásica; (2) determinar se os biomarcadores podem prever o risco de AVC em pacientes com CM chagásica; e (3) avaliar a eficácia do tratamento antiplaquetário na diminuição da taxa de microembolização em pacientes com CM chagásica. O objetivo a longo prazo deste projeto é estabelecer métodos não invasivos de estratificação do risco de AVC e previsão do resultado do AVC em pacientes com doença de Chagas. Este trabalho também facilitará o desenvolvimento de novas estratégias anti-tripanossomal, anti-inflamatória e antitrombótica para prevenção e tratamento de AVC no Brasil.
Federal University of Bahia
1Locais de pesquisa
500Pacientes no mundo
Este estudo é para pessoas com
Enfermedad de Chagas
Enfermedad de Chagas con miocarditis
requisitos para o paciente
De 18 anos
Todos os gêneros
Requisitos médicos
Sites
Hospital Universitário Professor Edgard Santos - HUPES
Incorporando
R. Dr. Augusto Viana, s/n - Canela, Salvador - BA, 40110-060
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